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Pise no pilão morena
Pile moa amasse bem a dor
Bata no pilão morena
Ei vá dê machuque a dor
Freva no pilão morena
Pile moa amasse bem a flor
Zangue no pilão morena
Ei vá dê que é mal de amor
Guarde com carinho
O perfume e o espinho da açucena
Deixe que do povo
Quem não saiba tenha pena
E não chore de alegria
Se você não desconfia
Pile moa amasse bem
Ei vá dê que é mal de amor
É o amor...
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2. |
The Child Left Behind
03:20
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He walks the streets, his cell phone speaks
The goods within his bag are all the dignity he has
His childhood denied, no hope is on his side
His hands are chained
Big profits gained by global industry
He works for pennies laced with social inequality
This small cage is now his home
He is left here all alone
His life unmade
Overworked and underpaid
Never had a chance to win
Being brown is not a sin
His fate defined
He's the child left behind
His mom detained, no dad remained
His foster infancy is now his grim reality
His grades below the line, expelled, now works in crime
His soul confined
No place or time to set his spirit free
The prison pipeline forced him into modern slavery
This small cage is now his home...
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3. |
Panelada
03:32
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Ô Graziela vá pegar uma panela
Traga até minha janela
Vou bater que nem tambor
Já não aguento esse governo rabugento
Essa cara de jumento
Vou armar o meu complô
Já despedi a cozinheira, motorista
Só me resta a diarista
Como é que eu vou fazer?
A minha vida não tá dando mais subida
Nem amparo ou guarida
Pra Miami eu vou corer
Bate a panela, lá da janela
Um berro forte como um homem das cavernas
Lá do terraço do seu palácio
Mas na favela não se escuta essa baderna
Dona Maria não me faça tontaria
Olha só a porcaria de bagunça que tu fez
O brasileiro dessa corja maluqueira
Tá virando um chiqueiro
Preto e pobre não tem vez
Esse vampiro até o último suspiro
Vai roubar do meu retiro
Vou trampar até morrer
Nosso Brasil verde amarelo azul anil
Com esse governo varonil
Eu já não tenho o quê comer
Dona Maria, que tontaria
Não arruaça, essa vasilha tá novinha
É importada, toda esmaltada
Essa panela é bem melhor do que a minha
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4. |
Duck Frump
02:48
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Guidiguidi papei-uê
Guidiguidi papi-aí
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5. |
O Rio Magoou
03:20
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Terra sêca, dura
Um mundo de falcatruas
Meu São Pedro venha para nós salvar
Reza forte, pranto
Um mundo em desencanto
Só a água do meu chôro para nos regar
Ô rio, volta pra cá
O mundo precisa da sua água
O leito foi secando quando o rio magoou
Um eterno estio
Um mundo em desafio
Nem um mito será nosso salvador
Berros, gritos surdos
Resolvido à pés e punhos
Como aparecemos nos olhos de vós senhor?
Ô rio, volta pra cá
Os anjos precisam de sua água
O leito foi secando quando o rio magoou
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6. |
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Sol vermelho é bonito de se ver
Lua nova no alto, que beleza
Céu de azul bem limpinho, é natureza
Em visão que tem muito de prazer
Mas o lindo prá mim é céu cinzento
Com clarão entoando o seu refrão
Prenúncio que vem trazendo alento
Da chegada das chuvas no sertão
Ver a terra rachada amolecendo
A terra antes pobre enriquecendo
O milho pro céu apontando
O feijão pelo chão enramando
E depois pela safra que alegria
Ver o povo todinho no burgão
A negada caindo na folia
Esquecendo da mágoas sem ludú
Belo é o Recife pegando fogo
Na pisada do maracatu
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7. |
Numa Sala de Reboco
02:53
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Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Enquanto o fole tá fungando tá gemendo
Vou dançando e vou dizendo meu sofrer pra ela só
E ninguém nota que eu tô lhe conversando
E nosso amor vai aumentando e pra que coisa mais melhor?
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco...
Só fico triste quando o dia amanhece
Ai, meu Deus se eu pudesse acabar a separação
Pra nós viver igualado a sanguessuga
E nosso amor pede mais fuga do que essa que nos dão
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco...
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8. |
Vagalume
03:57
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Peguei um vagalume, iluminou o escuro
Vagalume, vagalume, vagalume
Ficou comigo caminhando pela rua
O bichinho nunca apaga a luz
Voou, fiquei feliz de ver a liberdade
Vagalume, vagalume, vagalume
Senti a conexão mas não entendo nada
O bichinho fala com a luz
A jarra iluminar, a jarra iluminar
Faz todos sem pensar, eu quero iluminar
Eu quero encaixar, mas para mim não dá
É só pra eu imaginar
Eu era só um bebezinho na barriga
Vagalume, vagalume, vagalume
Pequeno e tão ligado com minha maezinha
Batendo só um coração
Cresci demais, minha individualidade
Vagalume, vagalume, vagalume
Mas vagalumes juntos ficam iluminados
Virar um vagalume só
A jarra iluminar…
Vagalume vem, (segura não)
Vagalume vai, (segura não)
Segura não, não pode, deixa respirar
Vagalume volta, tem que liberar
Confiança no meu coração
Você é minha inspiração
A jarra iluminar…
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9. |
Take a Chance With You
03:49
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Your head upon my shoulder as the music plays
Your beauty and your fragrance has me in a daze
MôForró’s up on the stage
Dancing with you in my arms, pure fantasy
Never thought your heart would be so close to me
Just the passing of a year has washed away my fears
I wanna take a chance with you
And dance into the morning dew
My sunshine had a hint of grey
And now it is another day
Seedlings grow to flowers and mature in bloom
The sun sets the horizon for the shining moon
Dishes fall in love with spoons
Shadow puppets dance within the candlelight
Kisses stolen sweetly when the feeling’s right
With the beating of my drum our xote has begun
I wanna take a chance with you...
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MoForro Los Angeles, California
MôForró (pronounced moh-foh-HAW) plays dance music deeply influenced by forró music with roots in drought-stricken Northeastern Brazil. The band, formed in 2012, is a breakout group of the Los Angeles collective known as Samba Society. Its members hail from the Brazilian diaspora, and also includes non-Brazilian artists who have taken deep dives into the renowned musical universe of Brazil. ... more
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